quinta-feira, 27 de março de 2014

A vingança de Marcelo Nilo


Não demorou muito para o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Nilo (PDT), se vingar do governador Jaques Wagner, que lhe jogou para escanteio na composição da chapa do PT para as eleições de outubro próximo; pedetista atendeu a pedido da oposição e barrou tramitação de projeto que viabiliza antecipação dos royalties do petróleo previstos para a Bahia até 2018, com os quais Wagner pretende equilibrar as contas do Fundo de Previdência do Estado (Funprev)
 Não demorou muito para o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Nilo (PDT), se vingar do governador Jaques Wagner, que lhe jogou para escanteio na composição da chapa do PT para as eleições de outubro próximo. Nilo queria ser candidato a governador, mas Wagner escolheu Rui Costa, do PT. Depois o pedetista disse que se contentaria em ser vice, mas o governador preferiu o deputado federal João Leão, do PP.
Apontado como "fiel" pelo governador, que aposta que o PDT apoiará o PT mesmo de fora da chapa, Marcelo Nilo estremeceu a relação nesta terça-feira no plenário da Assembleia. Depois de mais de quatro horas de sessão, o governo não conseguiu ver aprovado projeto que autoriza operação bancária para antecipação dos royalties do petróleo previstos até 2018 para que Wagner possa cobrir o déficit do Fundo de Previdência do Estado (Funprev).
Marcelo Nilo barrou urgência para apreciação da matéria atendendo ao pedido do deputado Paulo Azi, do DEM. Segundo o oposicionista, a matéria fere o regimento da Assembleia, conforme matéria do site Bahia Notícias.
O líder do governo, deputado Zé Neto, argumentou e disse eu não havia irregularidade alguma, mas Nilo, 'o vingador', foi implacável. "Assunto encerrado, deputado Zé Neto. Como vai votar duas urgências? Está partindo do princípio que o projeto anterior foi votado. E se for rejeitado? Já está pronto para votar, deputado Zé Neto? Pelo amor de Deus", disse o presidente da Casa.
Com decisão do presidente, a apreciação da matéria fica adiada para a próxima sessão, caso a regulamentação da distribuição dos royalties consiga passar pelos deputados. Fonte: Brasil   247